Seguido o assunto em que eu trouxe algumas orientações de incentivo à aceitação de novos alimentos, hoje quero falar sobre o que não fazer nesses momentos. 👎

Reflita se você está fazendo algumas dessas coisas e pense em mudar suas atitudes. Pequenas mudanças fazem uma grande diferença no tratamento da seletividade alimentar e eu recebo muito retorno positivo após essas adaptações das famílias! Então, caso esteja fazendo isso, tente aos poucos diminuir:
➡️Obrigar ou forçar a criança a comer, criando um grande conflito;
➡️Substituir o alimento que foi recusado por outro que a criança prefere após poucas tentativas. Mesmo que seja nutricionalmente equivalente, evite substituir por outro mais aceito, como lentilha por feijão, por exemplo. Até dez tentativas podem ser necessárias para a aceitação do alimento;
➡️Chantagear! “Se não comer, não vai ganhar...” ou “se comer, vai ter sobremesa”
➡️Desistir de oferecer após poucas tentativas. Novas formas de preparo e apresentação fazem toda diferença!
➡️Sempre comer em restaurantes e sempre escolher o mesmo menu kids, achando que terá mais aceitação. Isso fica repetitivo e impede que a criança experimente novos alimentos;
➡️Tomar as rejeições como algo pessoal. Às vezes a criança nem experimenta, pós toda dedicação de preparo da receita, mas não dá para desanimar!
➡️Caso a criança esteja inapetente, compensar com pães, biscoitos e outras coisas que não fazem parte da refeição principal.
➡️Categorizar os alimentos em saudáveis ou não saudáveis, bons e ruins, proibidos e permitidos. A tentativa de ensinar as crianças a comerem comidas “boas” e evitarem as “ruins” é ineficaz e conflitante, já que essas mesmas comidas “proibidas” são oferecidas em momentos agradáveis como festas e passeios. .
Sabemos que as crianças podem ter dias mais tranquilos e outros nem tanto, que alguma dor (como o nascimento dos dentes) e sono na hora da refeição também interferem no comportamento delas à mesa. Mas a calma e paciência dos pais para lidar com isso faz uma diferença enorme!
Gostou do assunto e quer falar mais sobre isso? Fique à vontade!
Abraços,
Samanta Munhoz - Nutricionista Materno Infantil
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