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Introdução Alimentar: quando, como e de que forma iniciar os alimentos complementares

Foto do escritor: Samanta MunhozSamanta Munhoz

Até os seis meses de vida, o bebê deve receber exclusivamente o leite materno, sem a oferta de água, chás ou qualquer outro alimento. A partir dos 6 meses a criança apresenta maturidade fisiológica e neurológica para receber os alimentos complementares além do leite materno. A partir de então, água pode ser oferecida nos intervalos das refeições. A oferta dos alimentos deve ser no ritmo da criança, gradualmente aumentada, respeitando o tempo dela para se alimentar.

Vamos falar de Introdução Alimentar?

As frutas devem estar presentes duas vezes ao dia, de manhã e de tarde. Aos 7 meses, além da papa do almoço se que inciou aos 6, se introduz a papa do jantar. As duas papas principais devem conter conter um ingrediente de cada grupo alimentar: cereais ou tubérculos; hortaliças; proteína animal; leguminosas.

O bebê deve receber alimentos quando demonstrar fome. Horários rígidos para a oferta de alimentos prejudicam a capacidade da criança de distinguir a sensação de fome e de estar satisfeito após a refeição. No entanto, é importante que o intervalo entre as refeições seja regular.

A consistência das papas deve ser firme, desde o início, pois quanto mais espessas e consistentes, apresentam maior densidade energética (caloria/g de alimento). Deve-se amassar com o garfo os alimentos, não liquidificar e nem passar na peneira. Oferecer alimentos em pequenos pedaços já aos 8 meses. A criança não deve fica comendo papinha amassada por muito tempo, é preciso evoluir na consistência da alimentação.

Todos os alimentos devem ser servidos separadamente no prato, para a criança conseguir distinguir um ao outro, conhecendo as diferentes texturas, aromas e sabores. Dessa forma o prato fica colorido e variado! A cada dia, pode-se oferecer um alimento diferente para a criança, sempre lembrando que as primeiras comidinhas podem não ser muito bem aceitas, mas que com o tempo a criança vai aprendendo novos sabores e cada uma tem o seu ritmo, algumas com mais apetite e outras menos.

É muito importante que se pense no “comer junto” e não em “fazer o bebê comer”. Sentar junto à mesa e proporcionar um momento tranquilo e agradável durante a refeição é muito importante. Deixar que o bebê pegue com as mãos, para experimentar do seu jeito, faz parte, independente do método escolhido para se iniciar a introdução alimentar. Desfrute dos momentos de descobertas do seu filho, alimentação é muito mais que nutrir, é demonstração de afeto, carinho e cumplicidade!

 
 
 
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