top of page

Parentalidade e a alimentação infantil

  • Foto do escritor: Samanta Munhoz
    Samanta Munhoz
  • 14 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

Vocês sabiam que existe uma grande relação entre os estilos parentais e a alimentação das crianças? ❤️


Eu trouxe aqui a definição de cada estilo parental para vocês avaliarem o quanto se enquadram em cada um e para verem a importância de um estilo mais autoritativo/responsivo na alimentação infantil! 🤝

Os pais geralmente predominam um dos estilos parentais. Como isso pode influenciar o jeito que a criança vai comer?

  • Autoritário: sensações e desejos da criança não são ouvidos e respeitados, acontecendo um controle externo! Esses pais ignoram ou desvalorizam os sinais de fome e saciedade, além das preferências e recusas alimentares da criança. Comportamentos característicos:

- Proibir a criança de comer certos alimentos pela qualidade e/ou quantidade.

- Obrigar, forçar ou pressionar a criança a comer alimentos que “são bons para ela” e na QUANTIDADE que é “boa para ela”.


  • Responsivo/Autoritativo: adultos determinam quais alimentos são oferecidos e as crianças determinam quais irão comer! Incentivam que a criança coma certos alimentos pela quantidade e/ou quantidade a partir de oferta estruturada e organizada. Adultos garantem oferta e estrutura e respeitam as necessidades/interesses da criança. Oferecem flexibilidade mas há disciplina e limites.


  • Permissivo: pouca ou nenhuma autoridade sobre a criança. A criança define o que, quando, onde e como comer. Preparam refeições especiais. Oferecem muitas opções alimentares diferentes. Esperam que a criança possa decidir o que é melhor para ela comer ou não comer.


  • Negligente: ausência do envolvimento. Negligência nutricional, a criança pode comer qualquer coisa que quiser, ausência de regras. Pouca ou nenhuma estrutura é oferecida. Pais não se responsabilizam por escolha, compra, preparo e organização da alimentação. Muitas vezes a família não está presente nem nas consultas.


  • O não informado: quando o problema é esse, geralmente é simples. Mas na maioria das vezes não é só a falta de informação que faz os pais alimentarem de determinada maneira os filhos.


Para promover comedores competentes, capazes de selecionar o que e quanto comer de acordo com seus sinais internos, aceitação alimentar mais variada, comem de maneira mais equilibrada, apresentam perfis metabólicos e clínicos melhores, precisamos garantir que a família tenha um estilo mais responsivo. A melhor proposta é o modelo de divisão de responsabilidades proposto pela nutricionista americana Ellyn Satter.

Os pais tem um papel e atuação, responsáveis pelo que vai ser oferecido, quando e onde a criança vai comer, mas existe o respeito e conexão pelo que a criança sente e deseja, com suas características individuais. A criança decide o que comer e o quanto comer, dentro daquilo que os pais oferecem.

É muito importante considerar os pais quando se trabalha com alimentação infantil!

O estilo responsivo vai totalmente ao encontro de promover aceitação alimentar e garantir regulação energética.


Gostou? Curte, comenta, compartilha e salva para outras famílias ficarem sabendo também! 🥰


Samanta Munhoz - CRN2 9541

Nutricionista Materno Infantil

Consultora em Amamentação



 
 
 

Comments


Citrus
bottom of page